Nem o mais louco diretor de Hollywood pensaría em um roteiro como o que foi o jogo entre Gana e Uruguai pelas quartas-de-final da Copa. Nessa história, existem dois personagens principais: Gyan, de Gana e Suarez, do Uruguai. Vilão? Herói? Esses são rótulos cruéis e que variam de acordo com o pensamento de cada um.
Gyan e Suarez: Estrelas principais do espetáculo. |
No segundo tempo, o Uruguai foi pra cima e aos 36, após bela cobrança de falta de Forlán (também com uma ajuda jabulanesca), empatou o jogo.
A partida foi para a prorrogação, e foi aí que essa partida começou a tomar rumos que ficarão marcados na história das Copas. A primeira etapa foi truncada. Jogadores caindo e o juíz não marcando faltas; ele queria jogo e teve. Na segunda etapa da prorrogação, assim como foi no final dos dois tempos regulamentares, Gana foi pra cima e pressionou a seleção Uruguaia.
No minuto final da prorrogação, O lance.
Falta para gana, cruzamento na área. A cabeçada, apesar de sair mal do gol, o goleiro uruguaio salvou. No rebote, o chute de Appiah foi salvo por Suarez em cima da linha. Outro chute, e Suarez salva de novo em cima da linha... mas desta vez, com a mão. Penalti para Gana.
Suárez (à esquerda), salva com a mão em cima da linha: expulsão que valeu por um gol (Foto: AFP) |
Suarez é expulso pelo lance e sai de campo chorando. A partida podia ser decidida nos pés de Gyan. Um pênalti no último minuto da prorrogação. Como se o contorno dramático da partida ainda não fosse o bastante, Gyan cobra e a bola bate no travessão. Fim de jogo, e a partida se encaminhou para ser decidida, ao invés de em 1, em 6 cobranças de pênaltis. O choro de Suarez se transformou em euforia e esperança na classificação.
Nas cobranças, Gyan converteu para Gana, mas Mensah e Adiyiah pararam na defesa do goleiro Muslera. Maxi Pereira perdeu para o Uruguai, mas a cobrança de Loco Abreu, com direito a cavadinha, garantiu a classificação uruguaia.
Reportagem da globoesporte.com sobre a partida aqui
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